CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO NA ADOLESCÊNCIA: ASSOCIAÇÃO COM A MATURAÇÃO, ANTROPOMETRIA E ATIVIDADE FÍSICA

Antonio Stabelini Neto, Rodrigo Zanuto Silva, João Paulo de Farias, Renan Camargo Corrêa, Waynne Ferreira Faria, Anderson Zampier Ulbrich

Resumo


Crianças expostas a inúmeros estímulos externos tendem a obter respostas positivas em suas características estruturais e funcionais, como também melhora da aptidão cardiorrespiratória. Entretanto, durante a puberdade esta relação se contesta, uma vez que neste período da vida os níveis de atividade física tendem a diminuir. Neste sentido, o objetivo do estudo foi verificar a associação entre o consumo máximo de oxigênio (VO2máx) com o estágio maturacional, atividade física, composição corporal e células vermelhas no sangue em adolescentes. A amostra foi composta por 233 adolescentes com idade entre 12 e 17 anos, escolares da rede pública de ensino. Os avaliados realizaram teste de Léger para estimar o VO2máx; a maturação sexual foi estabelecida pelas placas de Tanner; a atividade física foi mensurada através do recordatório de Bouchard; para predição da composição corporal foi utilizado a equação de Slaughter; análise sanguínea para determinar os valores de hemoglobina e eritrócitos. Os resultados obtidos comparando o VO2máx entre os estágios maturacionais no sexo masculino não demonstrou diferença significativa, já o feminino demostrou redução significativa entre os estágios. A correlação entre IMC, % gordura e VO2máx demonstrou associação inversa significativa para ambos os sexos. Já entre VO2máx e atividade física, houve correlação significativa apenas para o sexo feminino, o mesmo ocorrendo com os níveis de eritrócitos e hemoglobina. Os achados do presente estudo demonstraram que os adolescentes do sexo masculino apresentam maiores valores VO2máx e que o IMC e % Gordura apresentaram relação inversa com o consumo máximo de oxigênio em ambos os sexos.


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