Eletromiografia do músculo trapézio após intervenção do alongamento miofascial.

Ivan Luis De Souza Pires, Renato Rissi, George Azevedo Lemos, Flavia Daré Guerra, Mathias Vitti, Evanisi Teresa Palomari

Resumo


A flexibilidade é essencial ao ser humano, visto que a expressibilidade corpórea se dá por meio do movimento. Os hábitos sedentários são os maiores responsáveis pela perda da flexibilidade, resultando na adaptação dos tecidos conectivos, o que contribui para movimentos corporais incorretos. Esse fator gera estresse mecânico e predispõe lesões do aparelho locomotor. O presente trabalho objetivou analisar por meio de eletromiografia de superfície (EMG) o método terapêutico de alongamento miofascial. Fizeram parte da pesquisa quinze voluntários de ambos os sexos, faixa etárias entre 20 e 35 anos, não praticantes de atividade específica para os membros superiores e sem história prévia de distúrbios da coluna cervical. A porção descendente do músculo trapézio dos voluntários foi avaliado pré e pós-procedimento de alongamento miofascial e subsequentemente comparados. Os indivíduos permaneceram sentados em uma cadeira de teste e realizaram elevação do ombro contra resistência oferecida por meio de duas ferramentas distintas: 1 - transdutor de força (célula de carga) e, 2 - pesos, ambos simularam a força da gravidade. Os resultados mostraram uma diminuição na atividade eletromiográfica da porção descendente do músculo trapézio depois do procedimento. Em conclusão o método de alongamento miofascial diminuiu a atividade elétrica do músculo trapézio alterando a atividade do fuso muscular.


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