COMPARAÇÃO ENTRE VELOCIDADE NO LIMIAR ANAERÓBICO E VELOCIDADE CRÍTICA EM CORREDORES MEIO-FUNDISTAS

Cristhian Ferreira, Vinícius Machado de Oliveira, Timothy Gustavo Cavazzotto, Marcos Roberto Queiroga, Leonardo Alexandre Peyré-Tartaruga, Marcus Peikriszwili Tartaruga

Resumo


Apesar de ser um parâmetro importante na avaliação do desempenho aeróbico, o limiar anaeróbico (LAn) envolve abordagem invasiva e de alto custo. Neste sentido, a velocidade crítica (VC) surge como um método substituto para a determinação indireta da velocidade correspondente ao LAn (vLAn). Muitos estudos investigam a aplicação do método da VC em corredores fundistas. Entretanto, poucos comparam a vLAn com velocidades críticas (VCs) em corredores de meio-fundo. O objetivo foi comparar a vLAn com VCs em corredores meio-fundistas. A amostra foi composta por nove corredores voluntários meio-fundistas (idade: 30±5 anos; massa corporal: 75,1±3,9 kg; VO2máx: 56,7±4,8 ml..kg-1.min-1) com mais de dois anos de experiência em provas de 800 e 1.500 m. Os participantes foram submetidos a dois protocolos de avaliação para a determinação das VCs nas combinações: VC1 (100; 200; 400 m); VC2 (100; 200; 800 m); VC3 (200; 400; 800 m); VC4 (100; 400; 800 m) e da vLAn, medianteApesar de ser um parâmetro importante na avaliação do desempenho aeróbico, o limiar anaeróbico (LAn) envolve abordagem invasiva e de alto custo. Neste sentido, a velocidade crítica (VC) surge como um método substituto para a determinação indireta da velocidade correspondente ao LAn (vLAn). Muitos estudos investigam a aplicação do método da VC em corredores fundistas. Entretanto, poucos comparam a vLAn com velocidades críticas (VCs) em corredores de meio-fundo. O objetivo foi comparar a vLAn com VCs em corredores meio-fundistas. A amostra foi composta por nove corredores voluntários meio-fundistas (idade: 30±5 anos; massa corporal: 75,1±3,9 kg; VO2máx: 56,7±4,8 ml..kg-1.min-1) com mais de dois anos de experiência em provas de 800 e 1.500 m. Os participantes foram submetidos a dois protocolos de avaliação para a determinação das VCs nas combinações: VC1 (100; 200; 400 m); VC2 (100; 200; 800 m); VC3 (200; 400; 800 m); VC4 (100; 400; 800 m) e da vLAn, mediante protocolo de Lactato Mínimo. Os teste de Shapiro-Wilk foi adotado para a determinação da normalidade dos dados. Para a comparação entre as médias da vLAn e as VCs foi utilizado o teste t de Student dependente e para verificar as relações o coeficiente de correlação linear de Pearson (r). Não foram encontradas diferenças significativas entre a vLAn (5,1 m.s-1) e as VCs; VC1 (5,7 ± 0,78 m.s-1; p=0,054; r=0,38), VC2 (5,3 ± 0,94 m.s-1; p=0,64; r=0,38), VC3 (5,1 ± 1,12 m.s-1; p=0,86; r=0,51) e VC4 (5,2 ± 0,95 m.s-1; p= 0,95; r=0,37). Pode-se concluir que as VCs, principalmente na combinação de 200, 400 e 800 m, podem ser utilizadas na avaliação do desempenho físico aeróbico de corredores meio-fundistas, especialistas em provas de 800 - 1.500 m.

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