SUBNOTIFICAÇÃO DE CASOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ-RO

Érica Gonçalves Maia, Vívian Ribeiro Miranda

Resumo


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A dengue é uma moléstia viral aguda transmitida pelo mosquito do gênero Aedes Aegypti. Por ser uma doença de notificação compulsória todo caso suspeito ou confirmado deve ser notificado por meio do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).Entretanto, esse método passivo de coleta, pode gerar dados que são subnotificados relacionados ao atraso nas notificações, processamento e transferência das informações. O presente trabalho teve como objetivo identificar o possível percentual de subnotificação de casos de dengue em uma área endêmica do município de Ji-Paraná/RO. A metodologia utilizada é de caráter quantitativo, exploratória, transversal, utilizando como instrumento para coleta de dados, questionário estruturado, elaborado pela pesquisadora. Foram incluídos na amostra os moradores que residam no bairro Nova Brasília do município de Ji-paraná – RO, de ambos os sexos, com idade entre 18 a 60 anos, sendo excluídos aqueles que não encontravam-se em suas residências no momento da coleta de dados, os que não tinham a idade entre 18 e 60 anos e que negaram caso de dengue em suas moradias durante o período de janeiro a junho do ano de 2010. O bairro foi escolhido por apresentar o maior número de casos notificados de dengue no período de janeiro a junho de 2010. Através da amostra foi possível constatar que 4,2% dos entrevistados não fizeram nenhum tratamento da doença e nem mesmo procuraram atendimento médico especializado; 20,8% se auto medicaram e 75% buscaram atendimento em unidades de saúde. Outra evidência de que ainda há muito a se fazer para combater a dengue, é a quantidade de casos registrados, pois 67% dos entrevistados afirmaram ocorrência da dengue em algum residente de seu domicílio em 2010, 25% indicaram ocorrência de caso da doença em 2009 e 8% no ano de 2008, deixando evidente a prevalência e o aumento dos casos de dengue no bairro. Portanto o estudo comprova a necessidade de um sistema mais eficaz e amplo que consiga registrar os casos e subsidiar medidas de controle da doença, priorizando o processo continuado de educação e saúde mediante o planejamento de estratégias de mobilização social no combate ao vetor da dengue.


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