POSICIONAMENTO DOS PAIS E PROFESSORES SOBRE A INFLUÊNCIA DOS JOGOS ELETRÔNICOS NO COMPORTAMENTO E RELACIONAMENTO DOS FILHOS NA ESCOLA

Ederson da Silva, Glauber Bedini de Jesus

Resumo


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Nas últimas décadas houve um crescimento elevado do processo tecnológico, fazendo com que praticamente todos os dias, surjam novos aparelhos eletrônicos, assim como celulares, computadores com diversas funções e cada vez maior capacidade de armazenamento e processamento. Conjuntamente, temos o aparecimento e o desenvolvimento dos jogos eletrônicos, que com toda essa evolução tecnológica, estão cada vez mais atrativos, podendo serem jogados a qualquer hora e em qualquer lugar, ou seja, eles estão cada vez mais acessíveis à grande parte da população. Esta pesquisa teve por objetivo verificar o posicionamento dos pais e professores em relação a influência dos jogos eletrônicos sobre a socialização e comportamento das crianças no ambiente escolar no município de Ouro Preto do Oeste no Estado de Rondônia. A metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa foi a aplicação de um questionário com questões abertas onde foram entrevistadas 25 pessoas entre pais e professores, evitando a distorção das informações e interpretando-as de maneira qualitativa. Na tabulação dos dados foi possível verificar que 75% dos entrevistados entendem os jogos eletrônicos sendo um tipo de jogo onde a pessoa interage através de um aparelho eletrônico, como o vídeo game, o celular ou o computador. 70% dos pais permitem que os filhos joguem, porém com um certo controle sobre o tipo de jogo utilizado.  Todos concordaram que os jogos eletrônicos afetam a socialização da criança na escola, justificando que a criança por estar tão ligada ao jogo passa a buscar por amigos que gostam desses jogos, deixando os que não gostam de lado. 85% dos entrevistados concordam que os jogos de luta e que possuem tiroteio, enfim, jogos que têm características violentas, tornam a criança mais agressiva, ainda apontando que elas aprendem nos jogos a resolver os conflitos a partir da violência sem a possibilidade do uso do diálogo, refletindo diretamente na formação do caráter dessa criança. 64% acreditam que os jogos eletrônicos afetam o desempenho escolar da criança, justificando que elas “viciam” de tal maneira, que querem jogar o tempo todo, não cumprindo com os deveres escolares e enquanto estão na escola, se mostram desatentas causando dificuldades na aprendizagem. Portanto, foi possível concluir que a grande maioria dos pais autoriza seus filhos a terem acesso aos jogos eletrônicos, porém, tanto os pais quanto os professores concordam que os jogos eletrônicos prejudicam a socialização da criança, tendem a deixar as criança mais violentas e afetam, em alguns casos, a aprendizagem da criança na escola. Esse posicionamento, dos pais e professores, nos  leva a realizar algumas reflexões. Até que ponto tais posicionamentos realmente acontecem na prática? Será que os jogos eletrônicos não proporcionam desenvolvimentos também positivos? De que forma os pais e os professores poderiam lhe dar com tal ferramenta, já que essa se mostra cada vez mais presente na vida de seus filhos e alunos? Acreditamos que tais questionamentos sejam importantes para que possamos avançar nas discussões a respeito da inserção de novas tecnologias junto ao processo educacional.

 

Palavras-chave: Jogos eletrônicos. Pais. Escola.


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