FORÇA RESISTENTE DO ABDÔMEN, EQUILÍBRIO ESTÁTICO E DESEMPENHO NO SLACKLINE

Luan Monteiro, Carla Pinheiro Lopes, Inês Teresinha Oliveira Jacques, Paulo Roberto Tassinari Ignácio

Resumo


Objetivo: Este estudo teve por objetivo observar se há alguma relação entre as variáveis Força Resistente do Abdômen (FRA), Equilíbrio Estático (CEG) e Desempenho no Slackline (SLACK) de crianças e/ou adolescentes. Método: O grupo de estudo consistiu de 18 crianças e/ou adolescentes estudantes do nono ano da Escola Municipal Fundamental Santa Rita. A força do abdômen foi medida através do teste de (FRA), o equilíbrio estático foi medido através do Teste da Cegonha em pé (CEG) e o desempenho no SLACK pelo tempo de permanência sobre a fita. As análises foram associações através da Correlação de Pearson e diferenças entre o pré e pós testes através do teste T-Student. Resultados: Na comparação entre as médias dos tempos, utilizou-se o Teste T-Student e observou-se, entre a análise global dos tempos (meninos e meninas) slck1/slck2, diferença estatisticamente significativa (p= 0,002). Entre as meninas slck1/slck2 (p= 0,04), e entre meninos slck1/slck2 (p= 0,03).Os resultados do equilíbrio estático, fundamental para manter-se sobre a fita, apresentaram correlação forte com o SLACK (r=0,76). Já os resultados da influência do FRA sobre as demais variáveis obtiveram correlação fraca, apontando relação negativa moderada entre número de abdominais dos meninos X tempo no SLACK (r=-0,56) no pós teste, enquanto meninas obtiveram moderada associação entre fra1/ceg1 (r= 0,42), e fra2/slck2 (r= 0,42). Conclusões: O equilíbrio estático parece ser importante no aprendizado do SLACK, enquanto que a força resistente de abdômen não esteve associada nem às características basais nem à pós-intervenção dos meninos, mas sim no de meninas quanto ao desempenho sobre a fita.

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