AVALIAÇÃO DA RUGOSIDADE SUPERFÍCIAL DE RESINAS ACRILICAS POLIMERIZADAS PELA TÉCNICA MICROONDAS E CONVENCIONAL

Caroline De Matos De Souza, Daniela Sartori Casarin Fernandes, Carlos Roberto Correa Fernandes

Resumo


A porosidade na resina acrílica é uma característica indesejável que pode ser causada por diversos fatores, como a proporção incorreta do pó e do liquido, falta de agregação das partículas do pó no líquido, inclusão da resina em estágio inadequado e utilização de ciclos de polimerização inadequados. A presença de poros na resina acrílica, além de alterar suas propriedades físicas, pode se tornar ambiente propicio a proliferação e desenvolvimento de Cândida albicans presente na placa bacteriana contida no interior dos poros (Pero, 2006). Em 1968 Nishii realizou o primeiro experimento de polimerização de resina acrílica com energia micro-ondas, visando a redução de porosidades internas das bases protéticas, relatando que as principais vantagens desse método são grande economia de tempo e aumento do grau de polimerização em relação ao método convencional (Neisser, 2001). Serão confeccionados 20 corpos de prova que vão ser subdivididos de acordo com o tipo de técnica de polimerização. Para a polimerização pela técnica convencional será utilizada resina (Dencorª, Metil Metacrilato – Clássico), proporcionada e manipulada de acordo com o fabricante. Para a polimerização pela técnica micro-ondas, será utilizada resina própria para a confecção (Dencorª, Metil Metacrilato – Clássico), ONDA-CRYL utilizando a técnica de inclusão e prensagem descritas pelo fabricante. O polimento das amostras serão feitos com fresas e o acabamento com branco de espanha. A mensuração da rugosidade superficial dos corpos-de- prova será realizada com rugosímetro e os resultados obtidos serão submetidos à análise de variância.

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