SUBSTITUTOS ÓSSEOS NA IMPLANTODONTIA REVISÃO DE LITERATURA

Júlia De Almeida Scheffer, Marcelo Aldright Moreira

Resumo


A reabsorção do rebordo alveolar ocorre após a perda do dente e da função, é um processo natural, mesmo em indivíduos saudáveis do ponto de vista clínico. A reabilitação do rebordo residual com implantes requer uma qualidade e quantidade apropriada de osso alveolar, a fim de obter um bom prognóstico. No caso de rebordos alveolares com insuficiente volume ósseo, pode ser necessário procedimentos cirúrgicos adicionais para corrigi-los, utilizando materiais de enxerto ósseo com finalidade de repor o osso perdido. Há uma variedade de substitutos ósseos disponíveis com diferentes propriedades mecânicas e biológicas. Eles podem ser classificados em três grupos seguintes: Autólogo ou Autógeno, do mesmo individuo; Homógeno ou Alógeno, de outra espécie; e Sintético ou Aloplástico que é produzido sinteticamente. Os materiais substitutos osseos aumentaram em popularidade e substituem os autoenxertos em procedimentos de aumento do osso, a fim de superar as limitações relacionadas com a utilização dos mesmos. Nem todos os pacientes estão dispostos a doar o seu próprio osso, e alguns procedimentos de colheita exige anestesia geral e internação relacionada, portanto substitutos ósseos foram desenvolvidos para superar esses problemas. O enxerto ósseo ideal é aquele que apresenta fonte limitada, falta de morbidade no sítio doador, não oferece risco de transmissão de doença, possui reparação óssea eficiente, estabilidade imediata, versatilidade, manipulação fácil, tempo de vida adequado e custo acessível. Por possuir o menos risco de rejeição o osso autólogo ainda é considerado o “padrão ouro”, já que é obtido a partir do paciente.

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