A ODONTOLOGIA NA ANTIGUIDADE

Karina Cardoso Da Silva, Rafael Steffen Monteiro, Guilherme Pessoa Cerveira, Júlia Itzel Acosta Moreno Vinholes

Resumo


O presente trabalho baseia-se em uma revisão da literatura, abordando os aspectos históricos da odontologia, mostrando como essa era na antiguidade. A Odontologia nasceu na Pré- História, no entanto os primeiros e mais antigos registros são de 3500 a.C., na Mesopotâmia, onde se observa, nas inscrições da época, uma menção do que seria o verme responsável pela destruição da estrutura dentária. Sendo que nessa época as afecções de competência da Odontologia eram tratadas por meio da religião e da magia, sendo utilizadas orações e fórmulas para destruir tal verme, pois, Acreditavam também, que os responsáveis pelas enfermidades eram demônios que habitavam o corpo do paciente, e para repeli-los eram utilizados remédios a base de vermes e insetos. Naquela época os médicos dentistas fenícios eram grandes artesãos e muito hábeis, que executavam sofisticadas restaurações dentais. Nos tempos dos Hebreus, os dentes eram considerados como símbolos de força, e sua perda era relacionada à debilidade e à enfermidade. As condições físicas que um homem devia reunir para o cargo de sumo sacerdote, por exemplo, impedia o serviço de qualquer pessoa mutilada, pois nesta época, era considerado como mutilado, qualquer um que faltasse sequer um dente. Os Hebreus não praticavam nenhum tipo de tratamento odontológico, restaurador ou cirúrgico, em compensação, utilizavam os serviços médicos fenícios ou gregos, que tinham técnicas de cuidados dentais com um alto grau de perfeição. Nos tempos Egípcios, o primeiro dentista conhecido foi Hesi-Re e esse era descrito como o “maior dos médicos que tratam os dentes”, muito requisitado pelo Faraó, onde nem este era imune a tal "praga". Observa-se, desta maneira, que a Odontologia passou por diversas etapas a fim de chegar à estrutura profissional hoje conhecida.

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