Investigação do grau de tolerância à frustração em presidiários

Elizelma Ortêncio Ferreira, Cláudio Garcia Capitão

Resumo


Este trabalho objetivou avaliar o tipo de reação à frustração e os sentimentos agressivos em presidiários. Verificou-se, também, a relação de dependência entre o tipo de delito (furto, roubo, sequestro, homicídio, latrocínio e outros) e o construto agressividade, por meio do teste de Frustração de Rosenzweig (PF). O instrumento foi aplicado em 125 presidiários de uma penitenciária de segurança máxima do interior de São Paulo. Pode-se dizer que a maioria dos sujeitos, em situações de frustrações, expressa mais seus sentimentos agressivos e tendem a atribuir a culpa ao outro. A análise de variância ANOVA indicou que os indivíduos que cometeram furto reprimem menos a agressividade em situações de frustração, quando comparados àqueles que não cometeram tal delito. Pelos resultados obtidos, entende-se que a pesquisa atingiu os objetivos estabelecidos ao encontrar pouca tolerância à frustração na amostra de presidiários, principalmente para o grupo de delito furto, isto considerando os vários tipos de delitos.


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ISSN: 1981-1330