AS CONSEQUÊNCIAS PSICOSSOCIAIS DO DESEMPREGO

Taiana Jorge Araujo Silva, Taís Poncio Pacheco

Resumo


Este artigo visa abordar as consequências psicossociais do desemprego. Trata-se de uma reflexão teórica baseada em consulta a artigos científicos, livros e sítios governamentais que disponibilizaram dados estatísticos sobre o tema. O caminho dessa construção de ideias, passa pelo entendimento do contexto histórico da evolução e valorização do trabalho na sociedade ocidental, perpassando pelas questões econômicas, psicológicas e sociais, ressaltando-se também a grande influência da crise econômica internacional no cenário de desemprego e que repercute no estado da saúde mental do sujeito. Por essa razão, busca-se o entendimento sobre a história do trabalho e como ele se desenvolveu no sistema capitalista, se instalando e formando a base da economia até os dias atuais. A problemática consiste em perceber o indivíduo como um todo, considerando o biológico, psicológico e o ambiente como componentes que o integram e o constituem, reconhecendo as possíveis consequências numa disputa de forças desleais entre o sujeito e o capitalismo, favorecendo o fenômeno do desemprego. Desse modo, considera-se que a alta taxa de desemprego, pode causar um mal-estar na saúde mental dos sujeitos e que a atenção dos profissionais da saúde é de suma importância tanto em intervenções individuais, quanto na elaboração de Políticas Públicas e projetos sociais.

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