VARIAÇÕES DE MEDIDAS VERTICAIS E HORIZONTAIS REALIZADAS EM TOMOGRAFIA CONE BEAM MODIFICANDO A POSIÇÃO DA CABEÇA DO PACIENTE ATRAVÉS DO SCOUT

Marcylene Arruda Braz, Naiara Leites Larentis

Resumo


No tratamento com implantes dentários, por exemplo, é imprescindível avaliar com exatidão a qualidade do rebordo ósseo e a relação do futuro implante com estruturas nobres. Para isso, as medidas que indicarão a área de trabalho do implantodontista devem ser precisas. A literatura relata que o método de diagnóstico mais fidedigno é a tomografia cone beam. No entanto, questiona-se se a posição da cabeça do paciente durante a aquisição da tomografia pode interferir nas medidas realizadas. É possível que uma mínima diferença na posição do paciente durante o exame cause um diagnóstico equivocado, acarretando em uma iatrogenia, já que quando se trata de estruturas intrabucais, milímetros determinam o sucesso ou não de um tratamento.Em vista disso, o objetivo desse trabalho será comparar a variação das medidas verticais e horizontais realizadas em tomografia cone beam modificando a posição da cabeça do paciente através do scout de um software usado pelo radiologista. Serão utilizados sítios de tomografias cone beam de maxila e mandíbula. Os requisitos para seleção desses sítios serão a ausência de um dente, mas com elementos adjacentes, que servirão de referência para a padronização da escolha do corte transversal onde serão realizadas as medidas. Para cada sítio selecionado serão realizadas medidas horizontais e verticais simulando três posições diferentes da cabeça do paciente, sendo que todas as medidas serão realizadas no corte transversal que estiver examente na metade da distância entre os dois dentes adjacentes da área edêntula. Então, será feita uma análise estatística das medidas obtidas nas diferentes posições. Para verificar a reprodutibilidade do observador, 20% dos sítios selecionados serão medidos novamente com um intervalo de, no mínimo, uma semana.

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