Do mítico ao racional? Uma análise do princípio da conservação nos contratualistas para legitimação política do Estado moderno

Rafael de Deus Garcia

Resumo


Este artigo tem a proposta, a partir da leitura de Adorno e Horkheimer na obra Dialética do Esclarecimento, de analisar o princípio da conservação desenvolvido pelos contratualistas como instrumento argumentativo de legitimação do Estado moderno, também encontrado como um conatus em Espinosa. Parte-se do entendimento de que o princípio da conservação pode significar o fundamento tanto do sacrifício ao poder soberano como do entorpecimento de um pensamento crítico frente às opressões, fazendo com que o sujeito moderno mantenha-se submetido a estruturas de poder ainda sob o jugo de uma ordem com característica mitológica.

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