Investigação da prolactina sérica como potencial marcador prognóstico no traumatismo crânio-encefálico severo em humanos

Junia Thirzah Gehrke, Caroline Zanoni, Aline Fossá, Kleiner Vasconcelos Pinheiro, Leonardo Lucena Borges, Rogério Fett Schneider, Adriana Brondani da Rocha, Ivana Grivicich, Andréa Pereira Regner

Resumo


O objetivo do estudo foi correlacionar os níveis séricos de prolactina com o desfecho primário (sobrevivênciaou morte) em vítimas de TCE severo. Realizou-se estudo prospectivo de 45 homens e coleta deamostras seriadas de sangue venoso para correlacionar os níveis séricos de prolactina com desfecho clínico(alta da CTI ou morte após o trauma). Os níveis séricos médios de prolactina nos controles foram de10,86 ± 2,05 ng/ml e na primeira amostra das vítimas de TCE foram de 16.49 ± 9.76 ng/ml. Nos sobreviventes, os níveis foram de 16,12 ± 10,75 ng/ml, enquanto que nas vítimas fatais foram de 16,16 ±8,14 ng/ml. Os níveis de prolactina sérica não apresentaram correlação com desfecho fatal no TCEsevero, não apresentando poder preditivo de mortalidade no TCE severo em homens.Palavras-chave: traumatismo crânio-encefálico severo, prolactina sérica, desfecho clínico.

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DOI: https://doi.org/10.4322/ic.v0i4.1866