DISPERSÃO DE POLUENTES NA CAMADA LIMITE ESTÁVEL: O CASO DE UMA FONTE SUPERFICIAL

Fernanda Maffaciolli Valentini, Wellington Linhares Castro, Paulo Ricardo Sonnemann, Davidson Martins Moreira

Resumo


Atualmente, a compreensão acerca da estrutura física da Camada Limite Estável noturna (CLE)é muito limitada, tornando o estudo da dispersão de poluentes nesta camada muito importante. Istose deve, em parte, ao fato de que esta camada raramente encontra-se em estado de equilíbrio estacionário.Esta ausência de equilíbrio em relação às mudanças nas condições de contorno provocauma contínua evolução na sua estrutura. Como uma conseqüência tem-se à noite uma turbulênciamenos intensa do que durante o dia. O objetivo deste trabalho é obter uma formulação semi-empíricapara o parâmetro de dispersão vertical que é função da distância da fonte, da velocidade turbulentavertical e da escala de tempo integral Lagrangeana provenientes do espectro da turbulência. Paratestar a influência deste parâmetro de dispersão é utilizado o modelo de pluma Gaussiana e osresultados de concentrações superficiais são confrontados com dados observacionais do experimentode dispersão atmosférica de Prairie Grass.Palavras-chave: parâmetro de dispersão vertical; camada limite estável; modelo Gaussiano.

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DOI: https://doi.org/10.4322/ic.v0i1.1974