Formas kantianas da sensibilidade em sua dupla perspectiva estética

Fabio Hilário Brambilla, Valerio Rohden

Resumo


Aqui são inicialmente comparadas duas formas de sensibilidade estética: primeiro em sua forma cognitiva,como teoria da sensibilidade da ‘Crítica da razão pura` (1781 = ed. A, 2ª. ed. 1787, = ed. B abrev.KrV), e, segundo, como forma estética reflexiva ou forma do gosto, da ‘Crítica da faculdade do juízo`(1790, abrev. KdU). A primeira é dita forma objetiva e a segunda, subjetiva ou, melhor, intersubjetiva. Aprimeira tem diretamente em vista o conhecimento e a segunda o prazer estético, também chamado desentimento de vida. Analogamente à indeterminação fenomênica ao nível da sensibilidade “objetiva”, hátambém uma indeterminação estética do gosto. Enquanto a primeira se completa na determinaçãoconceitual, a segunda jamais se completa, mantém-se sempre aberta, em processo. Por isso a terceiracrítica é considerada mais crítica que as demais. O artigo conclui com algumas considerações complementarese introdutórias à primeira forma de sensibilidade.Palavras-chave: sensibilidade, conhecimento, gosto, objeto, reflexão.

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DOI: https://doi.org/10.4322/ic.v0i3.2028