Terapias para cistite idiopática felina: revisão de literatura

Caroline Santos Peixoto

Resumo


RESUMO

A cistite idiopática felina é uma doença inflamatória estéril crônica que não esta limitada somente as anormalidades relacionadas à bexiga e uretra. Sua fisiopatogenia ainda não está totalmente esclarecida e é a causa de base mais comum em gatos com Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos (DTUIF). Pode ser desencadeada por situações estressantes, divididas em: comportamento social, como disputa territorial, estado físico, como imunossupressão e ambiental, como alterações na rotina e ambiente do gato. É necessária uma ótima comunicação ao tutor sobre a necessidade de medidas de manejo a longo prazo, para auxiliar no bem-estar do paciente, uso de analgésicos, enriquecimento ambiental e em alguns casos pode ser necessário o uso outros fármacos para amenizar os quadros agudos ou crônicos. A Modificação Ambiental Multimodal (MEMO) por ser uma abordagem multifatorial, é a mais indicada pois melhora a qualidade de vida e bem-estar do gato, e deve ser utilizada antes da administração de fármacos. Juntamente a esta terapia, indica-se a introdução de dieta úmida com o objetivo de aumentar a ingestão hídrica, e consequentemente aumentar a diluição da urina. Medicamentos devem ser administrados somente quando todas as outras terapias não obtiveram uma resposta positiva. Esta revisão bibliográfica tem como objetivo descrever as terapias que podem ser utilizados na cistite idiopática felina (CIF).

Palavras-chave: Síndrome de Pandora, comportamento, Felinos, estresse, obstrução uretral.


Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


  Indexada em: 

           

ISSN:1679-5237