Simulações de Física no Second Life: uma análise de viabilidade / Physics Simulations in Second Life: A viability analysis

Renato P. dos Santos

Resumo


As dificuldades de aprendizado dos alunos em Física são bem conhecidas, havendo vastaliteratura científica a respeito, acumulada desde os anos 70. As escolas não conseguem propiciar aosestudantes experiências diretas e físicas do movimento puramente newtoniano e, na sua ausência,são obrigadas a restringir-se a representações altamente matemáticas, abstratas e indiretas deobjetos newtonianos. No entanto, as atuais possibilidades tecnológicas permitem que o estudantemergulhe, de forma interativa, em micromundos físicos virtuais 3D imersivos, os quais permitemuma experimentação pedagogicamente efetiva de diferentes leis físicas, tal como proposto porPapert trinta anos atrás, com o bônus de que a sensação de ‘presença’ os tornam mais eficazes doque os simuladores convencionais. Neste momento, o Second Life parece ser uma das plataformasmais promissoras disponíveis no mercado, já que, em estudos comparativos, ele destaca-se comoa plataforma que oferece mais serviços e ferramentas para desenvolvimento de aplicações comqualidade, e, também, já não pode mais ser visto como apenas um game. O objetivo deste trabalho é,então, avaliar a viabilidade do ambiente do SL como suporte para micromundos físicos e simulações,dentro de um contexto construcionista. Concluímos que o SL mostra-se viável como um suporteflexível para micromundos e simulações, ainda que seja necessária alguma criatividade paracontornar algumas dificuldades de implementação, em comparação a um simulador ‘clássico’.

Student difficulties in learning Physics are well known, and there is an extensive literature onthe subject, accumulated since the 70’s. Schools are unable to offer direct and physical experiencesof Newtonian motion to the students. In its absence, the schools are forced to restrict themselves toindirect and highly mathematical experiences of Newtonian objects. However, current technologicalpossibilities allow the student to dive, in an experiential, interactive, and multisensory way, inimmersive 3D virtual physics microworlds that allow a pedagogically effective experimentation ofdifferent physical laws, as proposed by Papert thirty years ago. As a bonus, the sense of ‘presence’,of ‘being there’, makes them more effective than conventional simulators. Right now, SecondLife seems the most promising platform in the market, as it stands out in comparative studies asthe platform that offers more services and tools for developing applications with quality, and canno longer be seen as just a game. The aim of this study is then to evaluate the viability of the SL environment as a support tool for physics microworlds and simulations within a constructionistcontext. We conclude that SL proves viable as a flexible support, even if it takes some creativity toovercome some difficulties in implementation, compared to a ‘classic’ simulator.


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