NÍVEL DE SEDENTARISMO DE PROFESSORES: ESTUDO DE CASO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Rerivaldo Nunes Diniz, Sabrina Silva Pereira, Gabriel Araújo Sulzbacher, Rafaella Cristina Campos, Giuliano Roberto da Silva

Resumo


Introdução: O grande número de compromissos profissionais e a elevada carga de estresse têm levado um número cada vez maior de indivíduos ao sedentarismo e, consequentemente, ao ganho de peso. Tão logo, se instalará um quadro de obesidade que tende a se agravar com o passar do tempo. Objetivo: Analisar o nível de sedentarismo de professores em uma instituição de ensino superior. Metodologia: A amostra em estudo foi compreendida por 47 professores, de ambos os sexos, com idade entre 26 e 60 anos (38±5,6) com dedicação parcial (todos os respondentes tem outra atividade de vínculo empregatício), a fim de avaliar o grau de sedentarismo aos quais estes indivíduos se encontram. Para tal análise, foi aplicado a eles o Questionário Internacional de Atividade Física – IPAQ, classificando os professores da amostra em: (1) Sedentários, (2) Insuficientemente ativos, (3) Ativos e (4) Muito Ativos. Resultados: Dentre os 47 professores que participaram da pesquisa, 92,1% corresponderam à recomendação atual de atividade física para promoção da saúde, sendo que estes dados variaram de acordo com idades, gêneros e cursos. Constatou também, que o nível de sedentarismo apresentou uma tendência similar entre ambos os sexos, com ênfase no masculino. Conclusão: A atitude para mudar os hábitos depende de cada um. Porém, uma excelente intervenção, com a atividade física indicada para cada indivíduo, depende do profissional de Educação Física, pois somente ele é capaz de manter e, em alguns casos promover a recuperação da saúde e bem estar.


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