Cidade, lugar do possível: experimentações para um ver a mais

Larissa Corrêa Firmino

Resumo


Este artigo relata os acontecimentos e implicações de uma oficina que integra uma pesquisa de Mestrado em Educação vinculada aos trabalhos desenvolvidos pelo Grupo Tecendo - Educação Ambiental e Estudos Culturais. Nas páginas a abaixo, o leitor irá acompanhar a experimentação proposta através de uma oficina nomeada ‘Cidade, lugar do possível’ juntamente à uma turma de sétima fase do curso de Pedagogia noturno da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Vale salientar que um dos objetivos desta oficina reunia interesses em movimentar o corpo e o pensamento através de imagens: deslocamentos que possibilitem a experimentação do espaço geográfico em toda, ou quase toda a sua potencialidade. Neste específico caso, o espaço trabalhado foi a região central da cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina. A oficina se debruçou  na produção de fotografias atravessadas por um outro olhar. Olhar este que tinha o anseio de um ver a mais na cidade de Florianópolis: um olhar que não mais se interessava apenas em enxergar o óbvio ou ‘mais do mesmo’. Mas sim, um olhar que faz o corpo vibrar em toda a sua extensão, produzindo subjetividades em imagens, grafias de um espaço singular, que chamo aqui de fotomapas, fotografias que juntas ao contexto desta oficina compõem um mapa. Não se está a defender que toda produção fotográfica é um mapa, apenas que, no território em que foi construído o acontecimento desta oficina, estas fotografias mapeiam ‘espaços no espaço’ que um mapa cartográfico tradicional não daria conta. Ao longo deste artigo, iremos acompanhar algumas pistas, que nos dão a noção de que maneira esta oficina se coloca como uma intervenção curricular que produz fugas na formação de professores, neste caso, Pedagogas que atuarão no ensino básico e fundamental.


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