Corporeidades no aplicativo Pou

Karla Saraiva, Deborah Gonzalez

Resumo


Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa desenvolvida com crianças usuárias do aplicativo Pou e tem por objetivo problematizar a experiência de corporeidade promovida pelo uso deste artefato. Tomando o avatar como um corpo-experiência, são analisadas as falas das crianças acerca dos processos de generificação e dos cuidados com o Pou. Como resultado, foi possível constatar que o gênero do avatar, na maioria das vezes, é constituído segundo as regras dominantes. Em relação aos cuidados, percebeu-se que conceitos sobre saúde e beleza presentes na cultura contemporânea se atravessam na percepção das crianças sobre o avatar, ao mesmo tempo em que os cuidados com o avatar se atravessam na relação das crianças com seus próprios corpos.


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DOI: https://doi.org/10.17648/textura-2358-0801-20-44-4535

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