“Assim, maravilhosa, com as minhas gorduras mesmo!”: como se constituir mulher e gorda pela / na internet

Kamyla Stanieski Dias, Daniela Ripoll

Resumo


Neste artigo são analisadas as representações de mulher gorda produzidas nos vídeos sobre aceitação corporal e movimento body positive dos canais no YouTube “Alexandrismos” e “Tá Querida”. O referencial teórico adotado é pós-estruturalista, baseado nos Estudos Culturais em Educação e no conceito de “pedagogias culturais” (SILVA, 2010; CAMOZZATO, 2012; ANDRADE e COSTA, 2015; ANDRADE, 2016), sendo que a metodologia empregada é a análise cultural (MORAES, 2016). O estudo mostra que são produzidas representações de mulher gorda, feliz, normal e bonita a partir do tensionamento dos padrões estéticos – usualmente, centrados na magreza como sinônimo de beleza, feminilidade e felicidade.

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