Nos rastros de Tituba: contribuições de Maryse Condé para pensar a colonialidade de gênero, injustiça epistêmica e memória social

Kelley Baptista Duarte, Cláudia Carneiro Peixoto

Resumo


No presente estudo, seguimos alguns rastros do apagamento histórico e sua relação com a colonialidade de gênero, injustiça epistêmica e memória social, na obra Eu, Tituba feiticeira ... negra de Salem (1997), de Maryse Condé. A compreensão da injustiça epistêmica em seu desdobramento como injustiças testemunhal e hermenêutica, que oprimem e violentam a condição humana de portar e transmitir conhecimento (FRICKER, 2017), nos propicia uma chave de leitura do romance de Maryse de Condé. Desse modo, a apreensão dessas duas injustiças praticadas contra Tituba, acionada pela modernidade colonial, patriarcal, racista e capitalista (LUGONES, 2014), também nos oportuniza identificar sua relação com a colonialidade de gênero e as frestas que se amplificam na escrita autobiográfica como memória social e resistência em face da injustiça epistêmica.

Palavras-chaves: Tituba; Colonialidade de Gênero; Injustiça Epistêmica; Memória Social.


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