Neoliberalismo e o Banco Mundial: uma revisão da influência nas políticas educacionais brasileira

Silvio Cesar Nunes Militão, João Lucas de Souza Maximiano, Maria Laura Lopes Bertasso

Resumo


O artigo propôs um estudo de revisão crítica da participação e impactos do neoliberalismo e do Banco Mundial nas políticas educacionais brasileiras. Tanto o Banco Mundial caracterizado como agente defensor dos interesses do mercado, quanto o neoliberalismo sendo a própria manifestação apologista do capitalismo decorreram em influência direta e histórica na maioria dos países periféricos e emergentes, incluindo o Brasil. Esses impactos em síntese guiavam os países para adotarem agendas político-econômica contraditórias e perversas para a classe trabalhadora. O objetivo geral deste artigo foi rever sistematicamente as principais influências no do Banco Mundial nos recentes governos brasileiros em relação às políticas públicas educacionais. Quanto aos métodos utilizados, tratou-se de uma pesquisa exploratória e bibliográfica, com análise de dados secundários de forma qualitativa. Os resultados e considerações finais apontam que a influência do Banco Mundial nas políticas brasileiras é uma constante direta, com nítidas variações da aderência de um governo para o outro de acordo com a predisposição em aderir políticas neoliberais e necessidade de crédito externo. Também foi possível diagnosticar que tais recomendações capitalistas são contraditórias e incapazes de solucionar os problemas sociais do século XXI, com ênfase a área educacional que carece de planejamento, organização, sistematização e investimentos.


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DOI: https://doi.org/10.29327/227811.24.57-6

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