As línguas autóctones do Nordeste brasileiro: uma revisão sistemática

Roberto Remígio Florêncio, Pedro Rodolpho Jungers Abib

Resumo


Sob a égide mercantilista, a dominação europeia subjugou os povos ameríndios durante os períodos de colonização, fazendo com que culturas nativas e ágrafas sucumbissem à tirania do poder, em grande parte, exercida pela tecnologia das ciências modernas e da escrita. Atualmente, em um movimento de reconhecimento das culturas ancestrais em território latino-americano, surgem, cada vez mais, pesquisas sobre a manutenção sociocultural e a revitalização de línguas autóctones. O presente estudo objetiva apresentar uma Revisão de Literatura acerca dos processos que fomentaram o silenciamento dessas línguas, as leis que regem o ensino bilíngue nas comunidades indígenas e, através de uma Revisão Sistemática Qualitativa, apresentar os principais estudos deste início de século sobre as línguas autóctones originalmente faladas no nordeste brasileiro. No sertão pernambucano, mais especificamente, na Região de Abrangência do Opará, percebe-se que a Educação Escolar Indígena e Intercultural tem se apresentado como importante elemento de conquista no processo de re-existir dos povos indígenas brasileiros para o século XXI.


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DOI: https://doi.org/10.29327/227811.24.57-1

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