A VARIAÇÃO E O PRECONCEITO LINGUÍSTICO NA TURMA DE 1º ANO DO ENSINO MÈDIO DE UMA ESCOLA INDÍGENA DO POVO TRUKÁ
Resumo
O presente trabalho tem como objeto de pesquisa a variação e o preconceito linguístico, especificamente no espaço escolar. A pesquisa foi realizada a partir da escolha de uma escola indígena localizada na Ilha da Assunção, Cabrobó-PE, em que os estudantes apresentaram respostas em um questionário, tendo como objetivo analisar se os discentes, de fato, compreendem o que é a variação e o preconceito linguístico, no intuito de promover uma discussão sobre o assunto. Sabe-se que a língua portuguesa é uma língua heterogênea, e nela podemos identificar a presença de variedades linguísticas; portanto, é essencial que os estudantes conheçam bem sobre o tema e sejam capazes, não só de valorizar, mas também de argumentar, e se preciso, defender um conhecimento que é passado de geração para geração e deve ser tido como relevante e respeitado. Entende-se que o ambiente escolar é propício a diversos tipos de preconceito, inclusive o linguístico, por isso, vê-se a necessidade de refletir, juntamente com os alunos, pensando na conscientização destes. Assim, o ensino de língua portuguesa nos diz muito sobre a importância dada a variação e ao preconceito linguístico na escola. Para isso, nos apropriamos de teorias como as de Marcos Bagno e Stella Maris Bortoni-Ricardo, bem como o livro No Reino da Assunção, Reina Truká, escrito por indígenas do povo Truká.
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.

Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.